A pintura das cavernas dos primatas (já extintos) foi a primeira forma de registro de que a história tem conhecimento. Até chegar ao papel, a humanidade passou por tabletes de argila, tabuletas de madeira, tiras de folhas de palmeira, metais e cascas de árvores, até chegar a materiais mais parecidos com o papel, como o papiro e o pergaminho.
Papiro
Esta era uma planta muito importante para os egípcios, já que estava em grande quantidade em seu território. Era usada para fazer cordas e barcos. Então, se tornou suporte para escrita. Para isso, eram usadas pequenas fatias do seu caule, que eram secas e polidas. Esse suporte proporcionou o triunfo da biblioteca de Alexandria e o país passou a exportar papiro.
Pergaminho
Na falta do papiro como suporte para a escrita, foi feito o pergaminho, em Pérgamo. Era fabricado através do tratamento do couro de carneiro, vitelo de ovelhas e bezerros. A produção era demorada e cara, mas era mais resistente do que o papiro.
Papel
Tudo começou no ano 105 d.C.com o chinês Ts’Ailun. Através de experimentos com uma tela de pano esticada no bambu e da aplicação de fibras maceradas, ele descobriu um suporte que absorvia melhor a tinta: o papel. Segundo registros, Ts’Ailun era um funcionário da corte imperial e apresentou o primeiro papel para o Imperador Ho Ti. Ele recebeu títulos aristocráticos (do sistema de governo daquele contexto) pelo feito.
Os papéis começaram a ser produzidos através da desintegração de fibras de vários materiais, que logo se tornaram produtos de importação chinesa. Essa técnica de produção ficou em segredo por quase 600 anos.
No Brasil
A primeira vez que uma fábrica de papel se instalou no Brasil foi no ano de 1852. Em 1956, ocorreu um investimento governamental significativo no setor. Já em 1968, uma empresa norueguesa no Rio Grande do Sul iniciou a produção em larga escala de papel.
Na década de 70, o governo forneceu incentivos para a exportação de papel, e assim o setor cresceu bastante e se consolidou na década seguinte.
